26 de junho de 2011

O teatro do deserto

Acerto meus pecados nessa terra seca como o inferno
Da injustiça sou refém.
Debaixo desse sol que não me convém.
Cruel como o mais  frio dia do inverno.

A fome constante é a mãe da ilusão
Tenho a dor de me divertir com a mais mortal distração
Enquanto a vida se esvai de pouco a pouco 
Me sinto tão vazio e oco.

Meu sangue já não difere dos grãos de areia
que clama pela água pura que cai do céu
para destruir todo esse véu 
tecido de provações e tristezas


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Um comentário:

Axel Roox disse...

Parabéns pelo blog.. ! muoto interessante

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