29 de novembro de 2010

Tão frio quanto o inferno.


Os sábios da minha tribo previram um terrível inverno que estaria por vir e assim trazer a desgraça, fome e outros males para destruir nossa tribo. Porcos imundos, malditos sábios e a confiança do meu povo na palavra dos chamados “Deuses” foi preciso apenas poucas palavras
para deixar, todos submissos ao próprio destino, “é a vontade dos deuses, não podemos lutar contra a grande nevasca que irá destruir tudo!”.

Por amor às causas perdidas.


Eu nunca me importei com o que os outros falam ou deixam de falar. Meu trabalho é simples e meu compromisso é para um bem maior. Nesse ambiente hostil eu preciso estar constantemente preparado, eu ainda não consigo acreditar que sobrevivi aquele ataque, bombas explodiam como dragões ferozes deixando tudo ao redor em chamas, porém eu vejo que nem todos partilham da mesma sorte que a minha Bryan foi atingido eu fiquei tão confuso e assustado ao mesmo tempo. Diga a Lucy que ele irá voltar com vida! Pois eu prometi a ela. Bom meu tempo é curto assim como as linhas dessa carta.. Eu quero tanto quanto você que esse inferno tenha um fim! Quero voltar e me perder no seu abraço, eu tenho tanta saudade de você e da nossa antiga vida, porém eu sei que você entende que eu fiz isso por um bem maior. Obrigado por ser compreensiva porque agora eu posso entender que essa vida só tem sentido com você ao meu lado, mesmo que seja através de palavras como essa carta. Bom eu tenho de ir amor, mas não me esqueça de mandar novas fotos elas me mantém aquecido durante a noite. Obrigado mais uma vez por sempre esperar por mim, eu vou estar com você para sempre!”

28 de novembro de 2010

Até te encontrar




O despertador insistia em berrar desesperadamente a música que me faz lembrar você.
Porque todo mundo realmente precisa de um motivo para levantar e ir à luta, e meu motivo sempre foi e sempre será você. Nada terá sentido se eu não ver seu sorriso que irá irradiar o meu dia, e quando a noite cair à lua vai roubar a sua luz para poder iluminar meu caminho.

27 de novembro de 2010

Por deus, pelo rei e por minha honra!



B
andeiras propalavam em torno do céu tomado por um vermelho intenso, a cruz feita de ouro reluzia à luz vinda do sol no centro da minha armadura. Segurava a espada que era do meu pai, porém tudo era diferente agora; minhas mãos estavam trêmulas demais, a intensidade da tremedeira aumentava quanto mais a muralha de aço afastava as extremidades.