Não deves passar pela minha rua.
Fujas de mim como corres da lua,
minha pequena menina mulher.
Tu sabes bem tudo o que quis,
os anseios de minha alma que diz
que não passas de outra qualquer.
Dei-te amor e meu peito aberto.
Em troca, ganhei um amor incerto
que, de certo, só sei que findou.
Ah, mas que minha fronte carrancuda
não te confronte e que me acuda
minha razão que te afrontou.
Assim quem sabe eu possa enfim
esquecer-te e lembrar de mim
nessa esquálida existência minha.
Desde tua partida muito sofri,
desandei a beber, e me arrependi
de pensar que teu amor eu tinha.
Um comentário:
lindo poema! parabéns!!
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