24 de setembro de 2011

Palavras, parabólicas, Prometeu e poeta.

Eu estava ali parado
pairando paralelo ao paraíso
Ela estava ali passando
Pescando e penetrando tudo aquilo que pesquiso

Estaríamos aqui Passeando
se tivéssemos percebido...

Porem paramos no passado
de Promessas por cumprir
perdidos em pedidos
Impedidos de prosseguir


Passei por Peruibe
e o passado passou pra perguntar
se o nosso filme ainda se exibe
E se Peter Pan ainda sabe Planar

O Progresso é duvidoso,
mas a Pirataria é uma certeza
O Paraíso do nunca é perigoso
Pra pessoas que pedem por princesas...

Peter Pan,se fez Peter Pendragon
e Bonecas de pano ainda dançam com esqueletos
Princesas Pulam de palácios pelo som
E pagãs praticam bruxarias em casas de confeitos.

passaram por aqui as mudanças
os paradigmas sem precedentes,
a paz ficou no passado de crianças
que pensavam ser adolescentes,
nunca pensei que poderia manter esperanças
mas não pensei que pudéssemos ser tão diferentes

O Prometeu que aliterou
entre confusões de Plebeus e profetas
Que se auto proclamou príncipe,
mas se precipitou poeta.


"palavras,pequenas,palavras apenas..."
"princesinha parabólica"

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